A celulite é o terror de nove entre 10 mulheres. Genética, alimentação, sedentarismo e vários outros fatores podem ser apontados como causas, mas não é por isso que você vai se desanimar. Mãos à obra!
Entenda o que é a celulite e o que a causa
Segundo o dermatologista , a celulite é uma alteração do tecido conjuntivo subcutâneo. A má notícia é que ela não está necessariamente relacionada ao excesso de peso, como muita gente acredita. “A genética é um ponto importante para o desenvolvimento da celulite, mas o fator desencadeante é o hormônio feminino, o estrógeno”, afirma a especialista.
Este é um dos motivos para dificilmente encontrarmos homens com celulite. Além de não terem o hormônio estrógeno no corpo, eles são diferentes também na estrutura da gordura subcutânea. “A disposição dos septos do tecido conjuntivo nos homens é transversal, enquanto que nas mulheres é perpendicular, formato que facilita o aparecimento do problema”, explica Ana.
A chegada da puberdade ou uma gestação são momentos da vida da mulher em que o estrógeno é produzido em maior quantidade no corpo. “Ele age nas células de gordura, que aumentam de volume e tornam-se irregulares, na derme, que passa a reter mais líquidos e fica inchada, e nos vasos sanguíneos, que ficam comprimidos e com a circulação local afetada”, diz Ana.
Mas é importante ressaltar que, apesar de ter causas genéticas e hormonais, alguns fatores externos podem contribuir para uma piora do quadro. O uso de anticoncepcionais, por aumentar os níveis de estrógeno no organismo, uma dieta irregular, com grande consumo de gorduras e açúcares, o uso de roupas apertadas e o sedentarismo são bons exemplos. E não podemos esquecer do álcool, do fumo e do estresse, que provocam um aumento dos radicais livres no organismo, o que diminui a oxigenação dos tecidos.
Os graus da celulite
Existem quatro graus conhecidos no meio médico. O primeiro é o começo de tudo e o mais fácil de tratar. Atinge apenas pequenas áreas do bumbum e das coxas e não é visível, a não ser que os músculos sejam contraídos ou a pele apertada.
No segundo, pequenos furinhos já são visíveis sem a necessidade de se contrair a pele, mas ainda não atingem grandes territórios da pele e não causam mal-estar.
O terceiro é um quadro mais preocupante. Os furinhos se espalham pelo bumbum e pelas coxas. Os nódulos, pequenos e médios, são endurecidos e as pernas ficam mais pesadas e cansadas devido à dificuldade de circulação sangüínea.
O quarto grau é o mais grave de todos. Nele, o estado de deformação da pele é bem visível, até mesmo com roupas. Os nódulos são grandes e endurecidos e as pernas são sensíveis ao toque e ficam constantemente pesadas e cansadas. É mais comum em mulheres na menopausa e em obesos, mas qualquer um pode vir a ter.
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