XANTONAS DO MANGOSTÃO
Xantona é um composto orgânico com a fórmula molecular C13H8O2. Pode ser obtido artificialmente por síntese química. Apesar de produzido sinteticamente, as xantonas são mais frequentemente encontradas e com mais intensidade em compostos naturais.
As Xantonas (dibenzo-У-pironas) são constituintes naturais de plantas da família das Bonnetiaceae e Clusiaceae e são encontradas em algumas espécies da família das Podostemaceae; Fungos, líquenes, e plantas superiores.
As xantonas são poderosos antioxidantes da família dos fitonutrientes. Pertencem ainda à classe dos bioflavonóides.
Até hoje foram descobertas cerca de 200 xantonas, +50 das quais estão presentes na fruta do mangostão. Elas foram descobertas inicialmente quando os cientistas tomaram por base os usos terapêuticos dos povos indígenas, e começaram a estudar o porquê destes efeitos do mangostão na saúde. Mais xantonas existem na natureza as quais se manifestam por exemplo no musgo e na casca de árvores.
As pesquisas acerca das xantonas encontradas no mangostão começaram em 1970 e gradualmente foram crescendo à medida que se começaram a descobrir importantissimas propriedades nutritivas. As pesquisas sobre as xantonas do mangostão cresceram exponencialmente entre 1996 e 2005. Mais estudos estão ainda em curso.
Entre a actividade biológica, destaca-se a acção sobre uma série de enzimas importantes, como ciclooxigenases (COXs) e monoaminoxidases (MAO); actividade anti-microbial, anti-fúngica, anti-retroviral, anti-hipertensiva, anti-diabética, anti-inflamatória, antimalárica.
Alguns terapeutas naturais crêem que 90% da população sofre de alguma infecção intestinal por parte de parasitas, os quais nos roubam muita energia. Uma alimentação carnívora é mais propensa a originar parasitas. O sumo de mangostão é um estabilizador da digestão.
O “suicídio” celular programado desempenha um papel importante em diversos processos vitais e em inúmeras doenças. Investigações recentes revelam porque o extracto metanolico do pericarpo (casca) do mangostão possui fortes efeitos de desacelerar a proliferação da oxidação e induzir a apoptose1.
Ajudar a combater o cancro é apenas uma de entre as muitas propriedades que as xantonas proporcionam. Em adição, algumas xantonas, mostraram significativa actividade anti-microbiana. Foi cientificamente provado que as xantonas ajudam a diminuir os LDL (Low Density Lipoprotein – proteínas de baixa densidade), que é o mesmo que colesterol mau. Protege as LDL (colesterol) de entrar em contacto com os radicais livres, e portanto deixando-os não passíveis de oxidar e prenderem-se às paredes arteriais e causar arteriosclerose etc.
Tendo em conta o efeito anticancerigeno, anti-inflamatório, anti-microbial, e os efeitos de diminuição do colesterol por parte da xantonas encontradas no mangostão, note-se ainda uma amostragem dos restantes benefícios que a ciência investigou ou está em processo de investigação:
Anti-viral ۷
Ajuda a baixar a pressão sanguínea ۷
Ajuda a combater a fadiga ۷
Anti-depressivo ۷
Previne úlceras estomacais ۷
Ajuda no controlo do peso ۷
Anti-envelhecimento ۷
Combate a diarreia ۷
Protege o coração ۷
Poder analgésico - Reduz a dor generalizada ۷
Anti-parkinson ۷
Anti-Alzheimer ۷
Antipirético (Baixa a febre) ۷
Aumenta a imunidade às doenças ۷
Anti-alérgico ۷
Fungicida (Anti-fungos) ۷
Anti-parasita ۷
De facto, alguns terapeutas têm vindo a sugerir beber sumo de mangostão para alívio de pessoas que sofrem das seguintes doenças:
ü Infecções
ü Problemas de pele tais como psoriase, seborreia ou eczema
ü Problemas nas articulações e artrite
ü Demência
ü Ansiedade e depressão
ü Cancro
ü Doenças crónicas
ü Síndrome de fadiga crónica
ü Úlceras
ü Diabetes